Indústria gaúcha transforma em design materiais que seriam descartados

A Economia Circular deixou de ser uma tendência para se tornar prática em 85% das indústrias brasileiras, de acordo com uma pesquisa divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela USP (Universidade de São Paulo). Segundo o levantamento, 41% das empresas entrevistadas desenvolvem produtos para minimizar o consumo, a perda de matérias-primas e o uso de energia em todo o seu ciclo de vida.

O Relatório de Sustentabilidade Ancezki, apresentado ao mercado neste ano, aponta que a marca alcançou uma pontuação de 75% de eficiência no quesito Economia Circular e gestão de resíduos. A maturidade da empresa nesses aspectos se manifesta em produtos como a poltrona Enlace, que aproveita o couro do pirarucu pescado por comunidades da Amazônia, gerando renda para essa população e transformando o que seria descartado em produtos de design com alto valor agregado, e a mesa Ambar, cuja lâmina de madeira natural do tampo é feita a partir de materiais sustentáveis. Além disso, a Ancezki utiliza seus resíduos para a fabricação de brindes, como nécessaires e ecobags.

“Temos muito claro que o engajamento com as questões ambientais é essencial para a sobrevivência econômica da indústria, além de ser um esforço de mitigação de eventos climáticos extremos, cada vez mais comuns”, afirmam Leandro Ancewski e Ronaldo José Ancezki, sócios da Ancezki.

Vale ressaltar que, para 68% das indústrias entrevistadas pela CNI e pela USP, as práticas de Economia Circular contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando, consequentemente, no enfrentamento das mudanças climáticas.

Vale ressaltar que, para 68% das indústrias entrevistadas pela CNI e pela USP, as práticas de Economia Circular contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando, consequentemente, no enfrentamento das mudanças climáticas.

“Juntamente com nosso relatório de sustentabilidade, fizemos questão de elaborar nosso Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, termos clareza sobre a quantidade de gases que emitimos, bem como mapear a maneira de diminuir nossas emissões”, afirmam os empresários.